FOTO: Reprodução/INTERNET |
Chico Antônio
Francisco
Antônio Moreira
NASCEU EM: 29/9/1904 Pedro Velho, RN
FALECEU EM:15/10/1993 Pedro Velho, RN
NASCEU EM: 29/9/1904 Pedro Velho, RN
FALECEU EM:15/10/1993 Pedro Velho, RN
BIOGRAFIA:
Francisco Antônio Moreira, Chico Antônio, nasceu no povoado de Cuité, no
município de Pedro Velho, no dia 20 de setembro de 1904. Desde criança mostrou
inclinação para a música, para o canto, particularmente para os
cocos-de-embolada, gênero musical muito em voga no Nordeste brasileiro de
então.
Seu pai, homem prático, agricultor honesto e trabalhador, em cuja família não havia precedentes de manifestações artísticas, procurou desde cedo encaminhar o filho para a escola, a fim de assegurar-lhe um futuro melhor. Estudar não era a sua vocação, o seu desejo era “cantar cocos”.
Seu pai, homem prático, agricultor honesto e trabalhador, em cuja família não havia precedentes de manifestações artísticas, procurou desde cedo encaminhar o filho para a escola, a fim de assegurar-lhe um futuro melhor. Estudar não era a sua vocação, o seu desejo era “cantar cocos”.
Trabalhando na enxada, no sítio do pai, o menino Chico Antônio não
perdia a oportunidade de ver as grandes pelejas entre os famosos emboladores de
coco que, na época do verão, excursionavam por todo o Estado. Sonhava com o dia
em que pudesse, também ele próprio, participar daqueles desafios.
Chico Antônio e Dona Amélia, sua mulher há mais de 50 anos, que já o
conheceu coqueiro: “Eu me engracei dela e ela de mim, era hora, digo: Num tem
jeito! Fui, comprei uma casa, tinha dois cavalo junto; assim eu casei”.
Quando jovem, Chico desafiou muitos coqueiros e tornou-se célebre
animando as festas do sertão.
A encantadora obra “O coco eu não
aprendi a cantá com ninguém, fui aprendendo mais fui puxando na cabeça, do
juízo” Chico Antônio
Suas obras: “Boi Tungão”, “Coco de Usina”, “Adeus Luquinha”, “Balão, mané mirá”, “A pisada é essa (esse é bom pueta)”, “Amador Maria”, “Eu vou, você num vai”, “Jurupanã”, “Dois tatú”, “Eh tum”, “Ôh mana, deixa eu ir”, “Pr’onde vais, mulé?”, “Iaiá, dá no boi”, “Êh boi!”, “Engenho novo”, “Justino Grande” e outros.
Suas obras: “Boi Tungão”, “Coco de Usina”, “Adeus Luquinha”, “Balão, mané mirá”, “A pisada é essa (esse é bom pueta)”, “Amador Maria”, “Eu vou, você num vai”, “Jurupanã”, “Dois tatú”, “Eh tum”, “Ôh mana, deixa eu ir”, “Pr’onde vais, mulé?”, “Iaiá, dá no boi”, “Êh boi!”, “Engenho novo”, “Justino Grande” e outros.
A OBRA MAIS FAMOSA: O “BOI TUNGÃO”
É o coco mais famoso, nele Chico Antônio descreve o inferno e vê o maiorá (maioral, diabo). É uma passagem pelo inferno, mas que parece um sonho.
É o coco mais famoso, nele Chico Antônio descreve o inferno e vê o maiorá (maioral, diabo). É uma passagem pelo inferno, mas que parece um sonho.
Esta música foi trilha sonora do filme: "O homem
que desafiou o diabo" com Marcos Palmeira e gravado no Rio Grande do Norte.
DISOGRAFIA:
(1999) No balanço do ganzá • Arquivo
Funarte • CD
(1982) No balanço do ganzá • Tacape
• LP
REFERENCIAS:
DICIONÁRIO
CRAVO ALBIM DA MÚSICA POPULAR BRASILEIRA. Chico Antônio.
Disponível em: <http://dicionariompb.com.br/chico-antonio/>
Acesso em: 25 de Novembro de 2018
COLETIVO
MESTRE PADRE. Francisco
"Chico Antônio" Antônio Moreira. Disponível em: <http://coletivomestrepadre.blogspot.com/2015/12/francisco-chico-antonio-antonio-moreira.html/>
Acesso em: 25 de Novembro de 2018
MUSEU DO AGRESTE. Chico Antônio: O Mestre do Ganzá. Disponível em: <http://museudoagreste.blogspot.com/2013/07/chico-antonio-o-mestre-do-ganza.html/> Acesso em: 25 de
Novembro de 2018
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